rinconcito de la profe

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Ergonomia: utilizando o notebook de forma correta

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Falamos muito em Arquitetura de Informação, Usabilidade, Design de Interação no entanto para a satisfação completa do usuário é preciso também que nos preocupemos com a Ergonomia, a forma com que os usuários utilizam seus equipamentos, sobre tudo o notebook.
 
Muitas vezes acabamos relaxando e negligenciando os cuidados com a nossa postura em nome da mobilidade, sentamos de formas inadequadas, nos curvamos, nos apoiamos e utilizamos o notebook até mesmo estando deitados.
 
Como pensar na satisfação do usuário, se este mesmo usuário (literamente) achar desagradável ao acessar os sistemas? Até mesmo navegar no seu site preferido torna-se uma das atividades mais sofríveis do mundo com aquela dorzinha maldita nas articulações.
 
Eu costumo brincar dizendo que um Arquiteto de Informação tem mais horas de navegação que urubu tem de voo, e essas mesmas dicas que dou agora preciso seguir (e sigo) para o bom andamento do meu trabalho e pela preservação da minha saúde, ninguem gostaria de ter 23 anos se sentindo como se tivesse 60 não é verdade?
 
Pensem nisso!

Campus Party Brasil 2010: vídeos das palestras e debates

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Além da possibilidade de interação com os participantes e troca de experiências ao vivo ou pela internet através do Twitter e Facebook, o Campus Party Brasil 2010 nos brindou com muitas palestras e debates bem interessantes.
Para assistir aos vídeos, visite o canal do Campus Party no YouTube, busque por conteúdo não-oficial no sites Vimeo e UStream ou veja, a seguir, uma seleção das melhores apresentações sobre blogs, mobilidade e redes sociais.

Mobilidade e dispositivos móveis: o futuro da internet?

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Design para blogs sem frescura

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Mídias sociais nas corporações

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Redes sociais e educação

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Podcasts e áudio nas publicações

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“Revolução de sofá” ou evolução das mobilizações sociais?

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8 coisas que estragam o iPad

Posted by Guilherme Lourenço | Posted in


Estou bem desapontado com o iPad. Ele é a tradução de um produto não-essencial e além disso ele tem algumas falhas críticas, absolutamente terríveis, que me farão olhar torto qualquer pessoa que resolva comprar um.
Moldura da tela grande e feia
Você viu a largura da moldura dessa coisa? Toma espaço demais! Eu sei que você não vai querer acidentalmente dar algum comando com o seu dedão enquanto estiver segurando o iPad, mas precisa usar tanta área útil?
Sem multitarefa
Isso é ridículo. Se essa coisa supostamente foi feita para substituir netbooks, como diabos não pode ter multitarefa? Você tá dizendo que eu não posso ouvir música enquanto digito um documento? Eu não posso deixar o meu aplicativo do Twitter aberto ao mesmo tempo que o meu navegador? Eu não posso ter um cliente de IM aberto ao mesmo tempo também? Você tá de sacanagem? Esse problema sozinho já garante que eu não vou comprar este produto.
Sem câmera
Não ter uma câmera na frente, para videoconferência e Skype é uma coisa. Mas não ter uma câmera atrás também? Por que diabos não? Eu não consigo imaginar o lado negativo de incluir pelo menos uma câmera. Será que esse bagulho não dá conta de segurar o iChat?
Teclado virtual
Quem apostou que a Apple revolucionaria os métodos de entrada em tablets quebrou a cara; este é o mesmo grande e feio teclado de touchscreen que nós já vimos em outros tablets, e a não ser que você esteja no sofá apoiando a coisa sobre os joelhos, vai ser um saco de usar.
O nome iPad
Ao menos nos EUA, choverão piadinhas sobre o Maxi padVárias delas.
Ausência de suporte a Flash
Não ter Flash é um pé-no-saco mas não é o fim do mundo no iPhone ou o iPod Touch. Mas em alguma coisa que supostamente deveria ser mais próxima de um netbook ou laptop? Isso deixará buracos grandes, horrorosos, em sites. E eu espero que você não dê bola para vídeo em streaming. A gente sabe que usuários casuais de internet não dão a mínima. Tipo Youtube, Hulu. Ninguém usa. NOT.
Adaptadores, adaptadores, adaptadores
Você acha o design do iPad clean, as linhas bonitas? Esqueça-as. Se você quiser plugar qualquer coisa nisso, como uma câmera digital, você precisará de vários tipos de adaptadores horrorosos. Você precisará de um adaptador ATÉ PARA USB, por Deus...
Update: Por que parar em 8? Aqui estão mais duas coisas que descobrimos que são irritantes no novo iPad
Não é Widescreen
Filmes em widescreen ficam horríveis nessa coisa graças à tela com padrão 4:3, de acordo com o Brian Lam, que assistiu um pouco de Star Trek nele. É que nem ter uma TV de tubo de novo!
Não dá suporte a outras redes 3G
Sim, ele é "desbloqueado", mas provavelmente não vai funcionar em redes americanas como a T-Mobile e usa um padrão de cartão (o microSIM) que literalmente nenhuma operadora usa.
Um acossistema de aplicativos fechado
O iPad roda apenas aplicativos da App Store. A mesma App Store que é notória por banir aplicativos por motivo algum, como o Google Voice. É claro que netbooks podem não ter touchscreen, mas você ainda pode instalar o que quiser neles. Quer rodar um navegador diferente no iPad? Azar o seu.

O Novo Perfil dos Usuários da Biblioteca

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É dever das bibliotecas buscar responder às necessidades de informação de seus usuários. A atitude da biblioteca deve ser de constante mudança adequando seus serviços às diferentes necessidades dos usuários reais e dos potenciais usuários.

De acordo com o documento Information behaviour of the researcher of the future, da British Library e JISC, as características que mais se destacam no novo perfil de usuários de biblioteca, são as seguintes:

* 90% dos usuários usam os motores de busca para encontrar informação e 93% estão satisfeitos ou muito satisfeitos com os resultados;

* Avaliam a biblioteca apenas como “fornecedora” de livros;

* Confiam mais nas recomendações ou dicas obtidas através de suas redes sociais, que na “autoridade” estabelecida e tradicional;

* Detêm competência digital, mas não informacional;

* Não lêem de forma seqüencial: lêem as páginas em linha na “diagonal”, utilizam hiperlinks e ficam pouco tempo em cada página;

* Querem os textos completos de forma imediata, etc.

A pesquisa representa os aspectos comportamentais dos jovens que nasceram depois da invenção da internet, uma vez que não conhecem outra forma de satisfazer as suas necessidades informacionais. No entanto, uma das conclusões do documento é a de que estes comportamentos não são exclusivos da geração pós-internet e sim da grande maioria dos usuários da Internet. Curiosamente o documento refere-se a essa nova geração como “Geração Google”.

Entre as crenças que os pesquisadores chamam de "mitos", está a de que as novas gerações são mais eficientes no que diz respeito a recuperação de informações na Internet. Fica claro que alfabetização digital e alfabetização informacional não caminham juntas. Muitos dos internautas não são capazes de localizar/filtrar a informação adequada em meio à extensa quantidade de dados disponíveis na internet.

Segundo a pesquisa todos os internautas têm preferência por textos resumidos e até mesmo a idéia de que as pessoas mais jovens passam mais tempo na internet em relação pessoas mais velhas não foi ratificada. Pessoas com mais de 65 anos passam mais tempo conectadas em relação aos jovens de 18 a 24 anos.

Ainda segundo a pesquisa realizada pela British Library, os novos usuários de bibliotecas esperam que os sítios das bibliotecas no futuro:

1. Sejam fáceis de usar e que não obriguem a pesquisar em sítios diferentes;

2. Disponibilize textos completos;

3. Tenha um sistema de recomendação de documentos;

4. Interoperabilidade entre sistemas;

5. Personalização, etc.

Perante as mudanças em relação aos usuários da biblioteca é importante que seus diretores se alertem quanto a mudanças tecnológicos e, sobretudo, quanto às novas exigências informacionais dos usuários.

A tecnologia tem evoluído de tal forma, que as bibliotecas são obrigadas a acompanhar essa evolução. Já não podemos pensar nas bibliotecas apenas com os seus serviços tradicionais (empréstimo, etc.), mas também incorporar novas ferramentas a fim de melhorar os serviços existentes e criar novos. Já passou o tempo em que a biblioteca se limitava a esperar que o usuário a procurasse; agora, é a Biblioteca que procura o usuário.

O estudo ainda trás indícios científicos da situação e paradigma das bibliotecas no ano de 2017.

A internet será unificada como um elemento cultural da globalização econômica.

A importância social das bibliotecas em geral e das bibliotecas nacionais será reduzida.

Segundo o estudo, a redução da importância social da biblioteca não seria causada pela nova era da informação digital em detrimento do desaparecimento e morte do livro e, mas sim pela valorização dos documentos em formato tradicional, livros por exemplo. Devido o baixíssimo custo de se publicar uma obra no formato e-book as editoras não investiram na impressão de documentos.

A biblioteca física como a conhecemos se tornaria numa espécie de museu e  seria responsável pela guarda dos livros sobreviventes. A relevância de um documento para a pesquisa e pesquisadores não será considerada a partir de como a obra foi formatada ou publicada, mas sim em relação às condições de acesso. A pesquisa afirma que a gestão da informação estará comprometida, pois as publicações aparecerão e desaparecerão em instantes.

Essa perspectiva não está distante da nossa realidade. A Web 2.0, tem como característica o dinamismo, compartilhamento e interatividade, daí o conceito de Web 2.0 ou Web Social. A proliferação dessas ferramentas tem causado uma enorme revolução nos serviços de informação graças à possibilidade de interação e compartilhamento de conteúdos.

Nesse sentido é imprescindível que o bibliotecário se atualize bem como os currículos de biblioteconomia das universidades brasileiras. Um novo tipo de usuários pede um novo tipo de bibliotecário. O bibliotecário precisa ser 2.0 para atender o usuário 2.0.

Referências

British Library / JISC Study. Information behaviour of the researcher of the future. Disponível em: www.jisc.ac.uk/media/documents/.../reppres/ggworkpackagei.pdf.